Paróquia

Comunidade da Matriz

Padroeira: Nossa Senhora Imaculada Conceição
Festa da padroeira: 8 de dezembro
Fundação: 15/11/1956



HISTÓRICO

A Matriz de Imbituba é a sede da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição. Sua história começa no longínquo 1878, quando um navio inglês, carregado de material para a estrada de ferro Dona Tereza Cristina, naufragou nas praias de Imbituba.  Seu comandante, um irlandês muito católico, vendo-se salvo, doou ao povo uma belíssima imagem de Nossa Senhora Imaculada Conceição. Era vigário da paróquia de Mirim, o Pe. Pedro Gonçalves Teixeira Lopes, filho de Vila Nova.
Como não existia Igreja, a imagem ficou sob os cuidados de um tal Capitão Caldeira. Posteriormente a imagem da Virgem Maria ficou sob a guarda do português, Joaquim  Galindro  até o ano de 1898, quando foi construída a primeira capela. No dia 26/06/1898 foi feito o “benzimento” da pedra fundamental do primeiro templo de Imbituba na atual Capelinha da Praia.
O grande Henrique Lage dá início às obras do grande porto de Imbituba. A população de Imbituba já era grande. Havia necessidade de se erguer um templo maior. O então vigário de Mirim, Pe. Paulo Hobold, dá início ás obras da nova Igreja. No dia 14/03/42 foi lançada a pedra fundamental.  A construção deu-se de 1946 à 1954 quando foi inaugurada com  recursos da comunidade Paroquial e colaboração da Cia Docas de Imbituba.
A Igreja de Imbituba é de uma beleza arquitetônica admirável. Seu estilo é um tardio colonial, clássico e perfeito. O altar-mor é um perfeito gótico. Esse altar foi doação da família Catão. Pertencia a uma igreja no Rio de Janeiro. Ia ser destruído, mas foi salvo. Ele é todo em mármore branco de Carrara. Encimava o altar a imagem da Imaculada Conceição, do capitão Irlandês, talhada em rococó, uma peça raríssima de inestimável valor estimativo e artístico. A mesma foi roubada da Igreja Matriz no ano de 1982, um verdadeiro sacrilégio.
Em 15/11/1956, foi instituída a Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição tendo como o seu primeiro pároco o Pe. Dr. Itamar Luiz da Costa, filho da capela de Laranjeiras, município de Laguna. Ele era um orante fascinante, um homem raro. Pe. Itamar pontificou Imbituba até 03/04/1970, quando se preparava para dar a aula inaugural da Fundação Educacional de Tubarão e morreu fulminado por um enfarte.
Pe. Vendelino Schlickmann paroquiou Imbituba de 19/04/70 à 09/07/78.
Pe. Sidnei Vitali paroquiou Imbituba de 16/07/1978 até final de 1987. Com a saída do Pe. Sidnei, num breve período de 2 anos passaram os padres Domingos Dorigon (4 meses), Egidio Schmoeller (8 meses)
Pe. Silvestre Koepp que assume a Paróquia em 1989 tendo como seu vigário paroquial o colega Pe. Samiro  Meurer, que por sua vez é investido no cargo no ano seguinte. Na seqüencia trabalharam entre nós os padres: Pe. Vanderlei da Rosa, Pe. José Lino Buss, Pe. Valmor Della Giustina, Padre Carlos Vecki, Pe. Domingos Nandi, Pe. Cirio Vandressen, Pe. Luiz Moreira, Pe. Paulo Rodrigues; Pe. Rogério Ramos; Pe. Avelino de Souza.
No dia 20/02/2005 nosso Bispo Emérito Dom Hilário Moser dá posse ao novo pároco Pe. José Eduardo Bittencourt, natural de Tubarão sucedendo Pe. Rogério Ramos. Ate 2012 estiveram auxiliando o Pe. Eduardo como vigários paroquiais os Padres Edinei Ouriques da Silva; Ademir Vandeci Borges e atualmente Marcos Herdt.
Em 2006 houve a Celebração do Cinqüentenário de Fundação da paróquia. Pe. José Eduardo com o Conselho de Pastoral Paroquial envolveu todas 16 comunidades. Foi uma festa marcante!
Em maio de 2008 a Paróquia viveu mais um momento de intensa evangelização com as Missões Capuchinhas (19/4 a 18/5) com os Freis Clovis Armani, Gilmar Gonçalves de Azevedo, Marcelo Monti Bica, Valdivino Euri Salvador, Emerson Bocalon, Volmir Luiz Warken, Eduardo Luis Canali, Ivo Zoraski, Alexandre Piva e Eudes Angelo Capellari. Tivemos missões em 1958, em 1981 e em 2008 pelo Ano Jubilar.
Em 30 de novembro de 2008, na luta pelo resgate histórico, o então pároco Pe. José Eduardo Bittencourt, inaugura o Memorial dedicado ao Pe. Itamar, com o translado dos seus restos mortais de Laranjeiras para a Igreja Matriz. Graças a esta iniciativa, foram resgatados inúmeros itens ligados a vida e obra do Pe. Itamar, além de guardar para a posteridade os seus restos mortais. Em 2010, a Igreja Matriz foi enriquecida com a pintura do presbitério. A sede da paróquia tornou-se mais bonita e busca ser sempre mais acolhedora.


Comunidade de Vila Nova


Padroeira:  SANTA ANA
Festa da padroeira: 26 de julho
Fundação: 01/03/1953


HISTÓRICO

  A História da Igreja no Sul de Santa Catarina, precisamente em Vila Nova, podemos afirmar por pesquisa, começa no dia 11 de agosto de 1605, uma sexta feira, na Baia Dom Rodrigo, hoje, Porto de Imbituba. Foi nesta data que chegaram aqui, em Terras de Santana, dois missionários jesuítas procedentes da Cananéia – São Paulo, depois de terem passado a Páscoa na Terra Bandeirante. Eram os Missionários Padre João Lobato e Jerônimo Rodrigues,“o cronista” que catequizaram os primeiros índios da Missão Carijós.
     Depois em 1624 – 1628 alcança importância a Missão Embetiba, através de outros Missionários como João Lobato, que erguendo uma enorme Cruz de Cristo celebrava aos domingos e catequizaram na fé cerca de 300  índios carijós escravos. Assim, se garante que a Freguesia de Santana da Vila Nova é uma das quatro comunidades de fé mais antigas de Santa Catarina, com seu histórico santuário. 
    Data de 1752 a instalação da Freguesia de Santa Ana de Vila Nova, segundo informe do Livro de Visitas, de um visitador apostólico de nome Pe. Agostinho, quando da sua nomeação em 09 de novembro de 1811: “Foi esta vigaria ereta no ano de 1752. Tem 320 fogos, com 1336 almas de Sacramentos. Tem Irmandade das almas eretas, e confirmada por Autoridade Régia. A Irmandade do Santíssimo Sacramento, Santa Ana e Espírito Santo anexas, tem recorrido à Autoridade Régia”. (Arquivo da Diocese do Rio de Janeiro).
     Ainda em 1752, por autorização de Dom João, que baixava instruções, foi edificada uma pequena capelinha em honra a Santa Ana em Vila Nova.
     Em 1º de março de 1753, através de um “Alvará – Régio”, Dom João V autorizava a criação da primeira Paróquia na Região, mandando novamente que fosse construído um pequeno santuário de Santana, maior que a primeira capela e em melhores condições, e que o “santuário deveria estar pronto em 1765”.
     Por isso, conclui-se chamar-se, hoje, por muitos fiéis de SANTUÁRIO DE SANTANA, porque esta obedeceu à determinação do Alvará Régio e ordem da Igreja, até o Concílio Vaticano II, pois naquela época ainda havia alguns padres por Paróquia, e como Vila Nova foi Paróquia, conforme lemos atrás, havia nas laterais do Santuário vários “pequenos altares” com imagens de diversos santos, e cada vigário obediente ao sacerdote que rezava missa no altar mor, preparava o seu altar e na hora sequente celebravam cada qual a sua missa.  
     Registra-se, ainda, que entre 1753 – 1756, o Primeiro vigário da Paróquia de Vila Nova, que desfrutava das regalias de “curato”, e pertencia à Cúria Diocesana de Curitiba, foi o Padre João de Borba Fagundes.
     Em 1815, um bispo visitante ao Sul do Estado de Santa Catarina, de nome Paulo José Miguel de Brito, informa sobre a existência já em 1765, da primeira Igreja de Vila Nova, lacônico: “Segue-se a Freguesia da Costa de Baixo à de Sant´Ana, que dista 18 léguas da mesma Capital. Lá existe uma pequena Igreja de pouca simetria, feita de pedra e cal, à qual tem concorrido os seus fregueses e o seu vigário, Francisco José de Araújo Bernardes”. (Notícia de 1765)  
     Em 1804, por ALVARÁ RÉGIO de Dom João, Príncipe Regente, cuja cópia está nas mãos do escritor Almir Martins, de Imbituba, era autorizado à vinda do Santíssimo Sacramento do Altar para a Freguesia de Santa Ana de Vila Nova.
     Em 26 de julho de 2008, em solenidade festiva à Santa Ana e ao Divino Espírito Santo, foram comemorados dois séculos deste acontecimento histórico para o Sul de Santa Catarina com missa em Ação de Graças presidida pelo bispo de Tubarão Dom Jacinto Bergmann e concelebrada pelo pároco Pe. José Eduardo Bitencourt, precedida por adorações durante 24 horas.
     Hoje, em 2012, podemos dizer que a outrora Freguesia de Santana de Vila Nova, com seu Santuário, tem 260 anos de vida e história, sendo colonizada, a partir de 1748, mais intensamente com a presença em SC dos açorianos colonizadores.


Comunidade de Vila Nova Alvorada


Padroeiro:  CRISTO REI
Festa do padroeiro: Último Domingo do Ano Litúrgico
Fundação: Abril de 1980

Histórico 

Na década de 70, devido à construção da ICC - Indústria Carboquímica Catarinense, vários moradores daquela localidade (Bairro da Praia e Cancha) precisaram ser removidos para um loteamento novo, que recebeu o nome de Vila Nova Alvorada, sendo logo no início apelidado de Divinéia. As família católicas que lá se instalaram continuaram participando das celebrações litúrgicas ou na Capela da Praia (Nossa Senhora Aparecida) ou na igreja Matriz. Com o crescimento populacional do novo bairro, surgiu a necessidade de se formar também uma comunidade católica. Foi então que entrou em ação o casal Evaristo e Alcides de Souza, que juntamente com o então pároco Pe. Sidney Vitali, começaram a organização da comunidade. Inicialmente serviram como espaço celebrativo a Escola Álvaro Catão e o Centro Comunitário. As missas eram presididas pelo pároco e as celebrações da palavra (cultos) ora pela Sra. Alcides, ora por seminaristas que passavam pela paróquia. Foi se formando a primeira CAEP, coordenada pelo Sr. Evaristo, assessorado por alguns companheiros, moradores da Divinéia e da Ribanceira de cima. O padroeiro Cristo Rei foi sugerido pelo casal Firmo e Conceição Pereira, e aceito por todos. Com a liberação de uma área no topo da colina, pela prefeitura municipal, foi dado início à construção do primeiro salão paroquial, que serviria também de espaço celebrativo até que a igreja, que já estava em construção, ficasse pronta. Em novembro de 1981 um grande acontecimento movimentou toda a paróquia e deu uma forte alavancada na comunidade: eram as missões franciscanas. Fundada há 31 anos, a comunidade Cristo Rei, da Divinéia é uma das maiores da paróquia tanto em número de famílias quanto em pastorais ativas. Muitos fizeram parte desta história, a eles nossa gratidão e nossas preces. 


Comunidade de Paes Leme

Padroeiros: SÃO CAMILO E SANTA PAULINA
Festa dos padroeiros: 14 de julho
Fundação: Missões 1981 

Histórico

Início da década de oitenta, a Igreja caminhava a passos largos, à luz do Concílio Vaticano II e embalada pela crescente participação popular, que incentivada pela Teologia da Libertação, animava a juventude, organiza os grupos de reflexão, formando novas lideranças religiosas e sociais.
     O então pároco, Padre Sidnei Vitali, um entusiasta da libertação do homem pela conquista dos seus direitos e da justiça social como resultado e obrigação primária da Igreja de Jesus Cristo, sente a necessidade e o desejo de fomentar ainda mais a fé e a ação cristã em nossa paróquia, trazendo os freis capuchinhos para realizar missões em nossa paróquia.
     Foi nesse cenário, em 1981, que a comunidade religiosa do Paes Leme foi criada, tendo como santo padroeiro São Camilo.
     Foi também na década de oitenta e noventa que se intensificou o processo de beatificação e canonização de Santa Paulina. Imbituba, mais precisamente em nosso hospital, uma filha de nossa comunidade, dona Eluísa, teve a graça de alcançar a recuperação da saúde, considerado pela medicina um milagre, o primeiro milagre por intercessão de Madre, hoje, Santa Paulina.
     Foram muitas as mudanças, as lutas, os desafios, porém não mais significativos e importantes que nossas conquistas.
     Hoje somos organizados em diversas pastorais, temos uma boa estrutura que possibilita a realização de eventos religiosos e sociais. Em 26 de fevereiro de 2011, com a presença do Bispo D. Wilson Jonck, Pe. Eduardo e muitíssimas lideranças e devotos, foi dada a benção do Memorial dedicado a Santa Paulina anexo ao Centro Social da Comunidade.
     Hoje nossa comunidade celebra em honra a esses dois santos, São Camilo e Santa Paulina.


Comunidade do Mirim

Padroeira:  SANTA ANA
Festa da padroeira: 
Fundação: 28/04/1856

Histórico

  A Freguesia de Sant’Ana de Mirim foi fundada por pessoas que vieram do Rio D’Una (perto do Riacho).
     O terreno para então freguesia, foi doado por João Homem da Costa e demarcado por determinação da Câmara Municipal de Laguna em 13 de Julho de 1852.
     Sendo a Vila de Mirim, uma das mais antigas de Santa Catarina, destacando-se em importância na história de nosso estado, representado também pelo seu povo, uma das mais antigas comunidades de fé.
     A Igreja Sant’Ana de Mirim foi criada nos idos de 1800 e elevada a categoria de Paróquia no dia 28 de Abril de 1856, pela Lei Provincial n° 413, sendo presidente da Província o Senhor João José Coutinho.
     A inauguração da Matriz aconteceu nos dias 28, 29, 30 e 31 de Dezembro de 1932 e 1° de Janeiro de 1933, com a presença de S. Excia. D. Joaquim Domingues de Oliveira, D.D. Arcebispo Metropolitano, especialmente convidado para esse fim.
     Até 15 de novembro de 1956, a sede do município de Imbituba pertencia a Paróquia de Mirim, cujo vigário era o Padre Paulo Hobold.
     A herança cultural deixada pelos nossos antepassados, dadas as suas origens, apresenta valores que marcam culturalmente nossa comunidade. É de extrema importância conhecer e retornarmos esses valores culturais marca muito forte e inconfundível das comunidades do litoral de Santa Catarina.
     É bom conhecermos nossas raízes, nossos costumes e nossas tradições.
     Veremos Mirim e sua cultura nos dias de hoje e nos tempos passados: Folclore, Arquitetura, Artesanato, Gastronomia, Religiosidade, Literatura Popular, Jogos e Brinquedos, Documentos, Meios de Transporte e sua Produção.
     Mirim com sua cultura popular tem marca forte que deve ser valorizada e respeitada. Porque um povo sem cultura é um povo sem marca, sem raízes, sem origem e sem identidade.
     Atualmente a comunidade cultiva a tradição: Corpus Christi, O Encanto Coral, e a tradicional festa da Padroeira Sant’Ana e Divino Espírito Santo com a Cantoria Petitória da Bandeira do Divino.


Comunidade de Sagrada Família

Padroeira:  SAGRADA FAMÍLIA
Festa da padroeira: 
Fundação: 21/07/1987


Histórico

Antes de 1982, quando ainda não éramos comunidade organizada, já haviam pessoas preocupadas com a Evangelização.  D. Maria das Dores e Maria Veronezi prepararam um grupo de jovens para a Crisma, tínhamos como Pároco Pe. Vendolino. Não havia lugar próprio para a catequese e durante algum tempo ministravam a mesma ao ar livre. Nesta mesma época D. Maria Veronezi liderava um grupo de reflexão que pertencia a comunidade de Vila Nova. 
Passado algum tempo, veio para a nossa paróquia Pe. Sidnei Vitali, grande lutador, batalhador, evangelizador, honesto e corajoso. No ano de 1982 com a vinda da D. Maria das Dores, estabelecendo moradia, iniciou a catequese em uma das salas da Escola Basileu José da Silva, nesta mesma sala celebravam-se as missas.  
Pe. Sidnei recebeu várias vezes a visita de Maria das Dores e Maria Veronezi solicitando a construção de uma Igreja. Foi oferecido ao Pe. Sidnei uma das salas do grupo escolar Henrique Lage. Pe. Sidnei levou um requerimento até a Secretaria da Educação solicitando a sala, que foi liberada.  
Em determinado dia Pe. Sidnei foi a casa de D. Maria das Dores para que a mesma convidassem as pessoas para uma reunião. Em seguida houve esta reunião onde foi formada a primeira comissão, e assim, fazer a solicitação de um terreno para o Prefeito, na época, Jerônimo Lopes. A comissão foi formada pelas seguintes pessoas: Vitor Limas e Esposa; D. Maria das Dores Duarte; Madalena Lopes; José Leonardo; Antonio Carvalho (em memória); Conceição Leonel; Domicinho e D. Adenides; Margarida; Maria das Dores Roldão; Rosa Leonel e D. Leonita.  Junto desta comissão estavam o Sr. Antonio Ruiz e Pe. Sidnei. 
Após conversa com o Sr. Prefeito, foi enviado um requerimento a Câmara de Vereadores e com a ajuda de Sr. Salvelino e Venício Borges foi concedido a comunidade o terreno para colocar a casa doada. Logo, Pe. Sidnei convoca as pessoas para outra reunião para formar uma Diretoria, tendo esta como 1º Presidente o Sr. Sedeni e Rosa Alves, vindo após Alfredo Feliciano (em memória) e Sueli; Francisco Moreira Alves e Fátima; Valdenir e Zuleide; Vitor Limas e Lígia; Valtenir e Maria; Salomão e Mariléia. Dando início a construção da atual Capela. 
A igreja ainda não possuía um padroeiro (a) e, mais uma vez, o Pe. Sidnei se mobiliza e cria o primeiro grupo de jovens, liderado pela jovem Maria Dolores Duarte. O padre dá a eles a missão de arranjarem a imagem do padroeiro,... e ai esta, a Sagrada Família de Nazaré.
Nossas primeiras ministras foram D. Maria das Dores e D. Ruthe, que continuam atualmente no nosso convívio.  Atualmente a Igreja da Sagrada Família conta com várias pastorais ativas.


Comunidade de Guaiúba


Padroeiro:  SÃO JOSÉ
Festa da padroeiro: 19 de março 
Fundação: 28/01/1972

Histórico

A comunidade era formada por igreja doméstica nas casas. O povo se reunia para fazer suas orações, terços e novenas.
A família Soares se reuniu para, então, construir uma capelinha para celebrar as missas, já que o povo para participar de u ma missa tinha de ir à Vila Nova.
No ano 1956 a comunidade recebeu as Santas Missões. Com a chegada dos missionários nossa comunidade ficou mais interessada a construir a igreja, e assim foi feita, em 1957 foi inaugurada a Capela São José. O primeiro presidente foi o Sr. Pedro Vergílio Soares e sua diretoria.
Com o crescimento da comunidade, sentiu-se a necessidade de se construir uma igreja maior, então Vergilino Soares, com a ajuda do povo, deu início às obras de nossa igreja em alvenaria. Com doações e ajuda do povo, a igreja foi inaugurada em 1985, com a presidência de Vergilino Soares e sua diretoria.
Vergilino Soares ficou na diretoria até sua morte, pois o povo sempre o elegia novamente. Quem o sucedeu foi Dilton Mello Pires, escolha de Vergilino Soares.
A devoção e a fé ao Senhor Bom Jesus existe a muitos anos em nossa Comunidade. Na casa dos jovens Antônio e Ana Emídia se fazia, há muito tempo atrás, a oração do terço em homenagem ao Senhor Bom Jesus.
Ao morrer, o pai encarregou essa missão aos filhos, Ana e Antônio, pois, acreditava na fé e na devoção de seus filhos. Entregou a eles o quadro do Senhor Bom Jesus para que continuassem a devoção da reza do terço.
Em 1943, Antônio alcançou grande graça, através de sua fé. Uma grande tempestade abateu-se sobre a Guaiúba. Dias e dias a chover, destruindo plantações, matando animais. A força da água arrastava tudo para a lagoa mirim, que começou a subir e a inundar tudo.
Antônio, vendo o sofrimento de seus familiares, dos amigos, e de toda a comunidade, pediu, de joelhos, ao Senhor Bom Jesus, que acalmasse a chuva, e ele faria uma grande novena no Seu dia.
Às 6h da tarde, ao abrir a porta, Antônio viu, em frente de sua casa, um homem vestido de branco e nesse momento a chuva cessou. Antônio tendo a graça recebida agradeceu ao Senhor Bom Jesus.
E dessa data em diante, no dia do Senhor Bom Jesus, 6 de agosto, Antônio e Ana passaram a fazer a novena em sua casa. Com a morte de Antônio, Ana continuou a cumprir a promessa feita por seu irmão. Com o passar dos anos, Ana adoeceu e já não podendo continuar, chamou seu sobrinho Gregório Pires e o encarregou a missão repassada por seu pai e a promessa feita por seu irmão.
A grande tradição continuou na casa do nosso saudoso, Mano Gregório, assim conhecido carinhosamente na comunidade, as novenas em sua casa eram um dia de festa na comunidade onde os devotos traziam bolos e massas para rematar, e o lucro servia para a compra de fogos para homenagear nosso Senhor Bom Jesus de Guaiúba.
Depois de sua morte a imagem ficou com seu filho Luís que após alguns anos achou melhor doar a imagem a Igreja São José, mas, para que fossem feitas as novenas nas casas de nossa comunidade.
E que esta linda história de fé continue acontecendo em nossa comunidade.


Comunidade de Vila Alvorada


Padroeira:  NOSSA SENHORA APARECIDA
Festa da padroeira: 12 de outubro
Fundação: 02/08/1970

Histórico

 No ano de 1966, o prefeito Nelson Souza deu o nome de Vila Alvorada ao bairro conhecido como “a Guada”, lugar de pescadores, localizado próximo a praia de Imbituba (como era chamado à época). A partir daí inicia, então, o bom desempenho de nossa comunidade.
     Para responder às funções pastorais religiosas, as famílias reuniam-se na casa do senhor Dorvalino Militão para rezar. O vigário era o Pe. Itamar Luiz da Costa.
     Nos anos 1968 e 1969 deu-se início a construção de uma capelinha de madeira, em terreno cedido pela Emacobrás, onde aconteciam as festas religiosas com muitas barraquinhas. A capelinha recebeu o nome de Igreja Nossa Senhora Aparecida.
     Com a visita dos missionários capuchinhos, foram formando-se mais grupos de oração. À medida que aumentava os grupos sentia-se a necessidade de se construir uma igreja maior. Formou-se um grupo de lideranças e iniciaram-se os trabalhos.
     No dia 22 de agosto de 1970, foi lançada a pedra fundamental de construção da igreja, estando a paróquia, agora, sob a direção do vigário Pe. Vandelino Schlickmann.
     Com muito trabalho, mutirão, promoções e doações a Igreja foi sendo construída sob a proteção de sua padroeira Nossa Senhora Aparecida.
     Com a Igreja já concluída, recebemos uma imagem maior de Nossa Senhora Aparecida, através do vereador Romeu Pires, doada por deputados.
     Tudo caminhava muito bem sob a direção de coordenadores da Igreja, mas, por volta do ano 1979, com o desmembramento do povoado do bairro da praia e a mudança de casas residenciais de algumas ruas de Vila Alvorada para o recém criado bairro “Vila Nova Alvorada”, tentaram, também, indenizar a Igreja.
     As divergências foram muitas, mas, conseguimos vencer os desafios com a ajuda dos novos missionários que estavam em missão em Imbituba e, ainda, com a ajuda do Pe. Sidnei Vitalli.
     Assim, Vila Alvorada continuou formando novas lideranças de coordenadores pastorais sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida.
     Logo o bairro começou a crescer, renovando a comunidade para o bem da Igreja e fortalecimento de todos. Foram construídos, também, o salão paroquial e a sala de catequese.
     No dia 20 de fevereiro de 2010, ocorreu o inesperado. A armação do telhado cedeu, comprometendo toda a estrutura da Igreja e obrigando a comunidade a reformá-la.
     Além da reforma, resolvemos ampliar o tamanho da Igreja, aumentando-a em seis metros de comprimento e construindo duas torres. Atualmente, com muito esforço e dedicação, estamos trabalhando para concluir a obra com conclusão prevista para outubro de 2012. Ultimamente (10/03/2012) na missa presidida pelo Pe. Eduardo, foi dada a benção solene nos quadros da Via Sacra plotados nas janelas da Igreja. Os originais vieram de Fátima – Portugal.
     Nosso trabalho deve visar sempre o bem da Igreja e de nossa querida comunidade!
     Deus exige de nós, discípulos e missionários, que sejamos fiéis!


Comunidade de Vila Santo Antônio

Padroeiro: SANTO ANTONIO
Festa do padroeiro: 13 de junho
Fundação: 10/10/1975

Histórico

A atual Vila Santo Antonio já foi chamada de Mangueira e Morro do Céu. Com o crescimento e a distancia da Vila Nova, entre as rezas do rosário em família e as missas que esporadicamente eram rezadas ali, em  1975, membros da comunidade em contato com o Vigário Paroquial Pe. Vendolin Schlickmann solicitaram a permissão para a construção de uma capela. O pedido foi encaminhado ao Bispo Diocesano D. Anselmo Pietrulla que prontamente acatou a idéia.
          Durante uma missa rezada na casa do Sr. Antonio da Silva foi oficializada a construção da futura capela. O terreno foi doado pelo Sr. Antonio Torquato .,nascido e criado na comunidade e o Sr. Antonio da Silva com a ajuda da Sra. Laura Barreto .
          A primeira diretoria foi assim constituída: Antonio da Silva (presidente), Edimilson da Silva , Lourivalda dos Santos da Silva  e Santina de Bona(tesouraria).    A diretoria iniciou os seus trabalhos promovendo festas com o objetivo de angariar fundos para a construção da capela. Considerando o tamanho da comunidade na época, foi necessário estender o pedido a outras pessoas, empresas ... Através do Sr. Manoel de Oliveira Martins conseguiu-se contato com o Sr. Dr. João Rimza  que doou os tijolos, a armação e as telhas.
          No dia 10 de outubro de 1975 foi programada a festa para a Cerimônia de Benção da Pedra Fundamental durante Missa Solene rezada pelo Pe. Vendolin. Com o dinheiro dos eventos e as doações, foi possível dar inicio as obras.  Enquanto se construía a capela, as missas eram rezadas  ao ar livre ou num salão existente nas proximidades.
          Em fevereiro de 1977, no dia de Nossa Senhora de Lourdes foi realizada a 1ª festa religiosa. Até este momento, não havia ainda a escolha do padroeiro. Tal escolha foi feita através de um plebiscito / consulta popular. Foi escolhido Santo Antonio, homenageando os vários antonios que moravam na comunidade. A pedido da diretoria, a Sra. Astrides Gonçalves doou a imagem do santo padroeiro. Assim, em 25 de junho do mesmo ano (1977) foi feita a 1ª festa de Santo Antonio com a Imagem saindo da casa da Sra. Astride para a nova capela ainda em reboco.
               A inauguração oficial da Igreja de Santo Antonio deu-se em dezembro de 1977 com a presença de todo o povo e autoridades do município. A reinauguração, com a ampliação e melhora do presbitério, capela do santíssimo, a torre e o novo som deu-se no dia 1º de junho de 2009.


Comunidade de São Tomaz

Padroeiro: SÃO TOMÁZ
Festa do padroeiro: 28 de janeiro
Fundação: 21/04/2001

Histórico

Em meados da década de 90, surgia entre os bairros Guaiúba e Campo da Aviação um pequeno vilarejo, onde começaram a construir-se casas; e, com o passar do tempo, iniciava-se   uma nova comunidade. Com o aglomerado de casas e o número de habitantes aumentando, as pessoas sentiram a necessidade de formar um bairro, pois o deslocamento para Guaiúba exigia atravessar a BR101 e o Campo de Aviação ficava muito longe.  
     Os moradores locais reuniram-se na casa de João Batista Damásio (Tita) e constituíram uma equipe de lideranças para dar início às atividades de formação do novo bairro. A comissão formada fez uma pesquisa com o povo para escolher um nome para o tão esperado bairro. Foram surgindo idéias e a maioria dos moradores optou por homenagear um dos moradores mais velho, o seu Antônio Tomás, que já vivia há muito tempo nas imediações daqueles dois bairros. Assim, ficou decidido por unanimidade que o novo bairro seria chamado São Tomás.
     Nessa época, a comunidade reunia-se para orações em uma pequena casa. Em pouco tempo, foi aumentando o número de fiéis e aí surgiu a necessidade de aumento do espaço para conforto das pessoas e até mesmo de se formar uma igreja, já que o Padre Paulo, pároco na época, era um grande incentivador dessa idéia. Foi formada uma comissão para escolha do nome de nosso padroeiro. Como o nome colocado no bairro foi São Tomás, ficou assim decidido pela maioria que o nome mais viável era Santo Tomás de Aquino. Assim, em 21 de Abril de 2001, foi celebrada a 1ª missa em um galpão feito pelos moradores num terreno doado pelo Sr. João Bento Damásio.
     O Conselho Comunitário sempre foi tradição entre nós. Antes mesmo de formada a comunidade, já existia um conselho comunitário, que funcionou até o ano 2000 e depois foi extinto devido à desistência das pessoas que formavam esse grupo. Logo em seguida, tivemos uma reunião na casa do Sr. Luiz Gonzaga Francisco (Zaga), com a presença do Padre Rogério Ramos, para escolher um Caep para coordenar os trabalhos na pequena vila. E, assim, foi formada a equipe: coordenador Célio e Luciana, 1° tesoureira Marli Machado, 2° tesoureiro Luiz Gonzaga Francisco (Zaga), 1ª secretária Realdina, ministras da comunhão Angélica, Marilda e Marisa, coordenadora da catequese Arlete.
     Com a equipe formada começamos mais uma etapa em nossa comunidade. No ano de 2002, surgiram o grupo de jovens, o grupo infanto juvenil e o grupo de famílias. Em agosto de   2002, aconteceu a 1ª missa com a 1ª comunhão. Em novembro de 2002, foram batizadas as primeiras cinco crianças. Aconteceu, também, nesse momento marcante para a nossa comunidade, um casamento abençoado pelas mãos do Diácono Virgílio. Outro momento que marcou foi no dia 24 de Agosto de 2002, com a chegada tão esperada da imagem de Santo Tomás de Aquino presenteada por dona Vitorina e dona Jacira. Nesse dia, a missa foi celebrada pelo Padre Rogério Ramos.
     De 2002 a 2004, a comunidade se esforçou muito para fazer uma igreja nova, pois, até aquele momento, a nossa capela era um galpão montado. Em 2004, inauguramos a nova Igreja de São Tomás, construída pelos nossos moradores com muita dedicação e com a ajuda de muitas pessoas amigas. Daí em diante sempre contamos com a ajuda de muitos colaboradores   para ter o que temos hoje. O nosso sonho maior continua ser construir uma nova Igreja.  
   Hoje, animados pelas Missões Capuchinhas de 2008 e por todos os trabalhos de evangelização e celebrações, estamos construindo uma comunidade unida, fiel e feliz. Já estamos planejando o Novo Templo; mais e mais aconchegante. Peçamos a Deus pela intercessão de São Tomás que nos ajudem nesta caminhada.


Comunidade da Gruta


Padroeira: SANTA BARBARA
Festa da padroeira: 4 de dezembro
Fundação: 08/11/1955

Histórico

Por não termos uma igreja na comunidade, tínhamos que nos deslocar até Roça Grande, hoje Boa Vista, para participar das missas e festas de São Sebastião.
     Foi então que a professora Almerinda da Silva Botelho, natural desta comunidade, decidiu construir uma gruta, já que não tinha condições de fazer uma igreja. Contratou um pedreiro, o Sr. Manoel Constância de Vila Nova, e com a ajuda dos alunos de 1° ano a 4° ano e moradores, deu início a construção em 19 de setembro de 1955. Teve apoio dos irmãos João Querino, Alvim Querino e Eurico Querino, que não mediram esforços nesta construção.
     Construída de tijolos maciços e pedras do costão da praia de Itapirubá trazidas de carro de bois dos senhores Jovino Pascoal de Sousa e seu irmão Pedro Pascoal de Sousa e pelos alunos.
     Em 8 de novembro de 1955 a Gruta estava pronta.
     D. Almerida doou a imagem de Santa Bárbara, e em discurso à comunidade falou: “Estou doando a minha relíquia, mas estou feliz porque será ela a Padroeira da minha Comunidade”. Em 4 de dezembro do mesmo ano, os irmãos Querino fizeram a primeira festa com a ajuda de muitos homens, mulheres e jovens. Foi, então, que a nossa comunidade ficou conhecida por Comunidade da Gruta. Era assim que o Dr. Pe. Itamar Luís da Costa chamava.
     Com o decorrer dos anos a população foi aumentando e os três irmãos optaram pela construção de uma igreja, e contaram com o apoio da comunidade.
     D. Almerinda tinha dois filhos: Arlete e Assis, sendo o menino adotado. Sua filha Arlete se casou e foi morar em Capivari – Tubarão, o que levou D. Almerinda a ir embora. A mesma faleceu aos 100 anos de idade, sendo trazida pra nossa Comunidade, onde foi rezada a missa de corpo presente pelo Pe. José Eduardo Bittencourt.
     Sendo, então, que os primeiros Coordenadores foram: João Querino, Alvim Querino e Eurico Querino, que durante muitos anos foram os organizadores das Festas, trazendo muitos colaboradores como o senhor João Ludovino de Sousa, conhecido por João Chaveiro, Manoel João Alves, Frontino Júlio Florentino, Manoel Júlio Florentindo, Vicente Machado e muitos outros.
     Embora vivamos tempos de mudanças, sempre temos pessoas disponíveis para as varias funções na Igreja. As vezes, são poucas as pessoas, mas elas são preciosas. Foram coordenadores: Inácio Moraes (1998), Arnoldo José Silva (2000), Mário João Alves (2001), Vanderley João Alves (2002), Vanderlei de Jesus (2005), Joel Pereira da Luz (2005), Alamir Américo (2006), Zalmir Pires (2007), Rudinei Dias (2008/2010 e 17/03/2012...)


Comunidade da Boa Vista

Padroeiro: SÃO SEBASTIÃO
Festa do padroeiro: 20 de janeiro
Fundação: 28/08/1942

Histórico

A Capela de São Sebastião de Boa Vista foi fundada em 28 de agosto de 1942 pelo Cônego César Rossi, então Pároco da Paróquia do Mirim. A administração ficou sob a incumbência do Sr. Norberto Manoel Augusto que, junto com os moradores, angariaram fundos para a compra do terreno e construção da primeira capela na comunidade.
Bairro de Boa Vista está localizado entre Itapirubá , Roça Grande e com Nova Fazenda ao Sul - Município de Laguna . Na comunidade está o Trevo que dá acesso ao Balneário de Itapirubá. Pelo lado Oeste está a Bela Lagoa de Mirim. O padroeiro da comunidade é São Sebastião, e é lembrado no dia 20 de janeiro. Boa Vista é riscada ao meio pela Br- 101.
Pescadores, agricultores, comerciantes, alguns turistas e aposentados, formam a base da população da Comunidade e a sua base econômica.      
       A origem toponímica  vem de "Belas vistas". O nome foi colocado após debate em comunidade, onde alguns queriam "São Sebastião" devido a formação da comunidade de fé criada sob a intercessão de São Sebastião, devido ser o padroeiro da comunidade, e o outro nome - ”Boa Vista” em razão das belas paisagens em sua volta. Ficou este nome.
        Na década entre 1950 e 1960 funcionou a Escola Isolada Estadual do Encruzo de Itapirubá, espaço cedido pela senhora DeLourdes, em sua própria casa, e era ministrado de  1ª á 3ª série do primário. Em 1962 Darci Fernandes foi a primeira professora. Era de madeira a escola e possuía uma só sala de aulas.   Em 1977 chegou a merenda escolar. A Professora Gessi Di Pietro a primeira Diretora. Em 16 de setembro de 1985, a Escola passou a ter o nome Escola Reunida Ugero Pittigliani, em homenagem ao Prefeito. A comunidade cresceu etre 1985 e 1995, recebendo água tratada da CASAN. A Escola possui hoje mais de 1.059 m2 e conta com boas instalações. Recebeu também recentemente esgoto. Hoje Boa Vista é um próspero bairro formado por pescadores, comerciantes, agricultores e comerciantes, com mais de 2.000 habitantes. Católicos, evangélicos e pentecostais foram a comunidade religiosa. Os Martins, Cardosos, Possiano e Mota, Bernardinos, Querinos e Souzas,  são algumas das famílias tradicionais.    



Comunidade de Vila Esperança


Padroeira: NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Festa da padroeira: 13 de maio
Fundação: 07/11/1981

Histórico

Em 30/12/1969, foi celebrada a primeira missa na comunidade de Ribanceira, presidida pelo Pe. Itamar Luiz da Costa. Na ocasião era inaugurava a estrada de chão (barro), porque até então tinha apenas um caminho de areia, onde passavam apenas a carro de boi ou charretes. A partir desta data Pe. Itamar batizou a comunidade com o nome de VILA ESPERANÇA. Passaram-se alguns anos e, em 1973 com a campanha da fraternidade, cujo tema era  O EGOISMO ESCRAVIZA , O AMOR LIBERTA, as famílias reuniram-se para rezar as novenas em preparação a Páscoa. Em 1981 foi o grande acontecimento. Em uma da missas ficamos muito felizes com o comunicado do Pe. Sidney Villati, pároco na época, de que a comunidade deveria se preparar para receber as santas missões. As famílias se reuniram e providenciaram um lugar com mais espaço, e tivemos o apoio do Sr. Maurino de Souza (Lili da madereira) que nos deu o espaço que queríamos para um salão do qual ele era o proprietário. No dia 05/11/1981 foi a grande festa, tivemos a honra de receber em Vila Esperança os missionários Frei Santos Carlos Colada e o leigo José Clair Bresolim. Emocionados pelas maravilhosas palestras, orações e cantos, os queridos missionários transmitiram às famílias valiosíssimos ensinamentos de amor à Cristo, a virgem Santíssima e a todos os cristãos. Motivados pela fé e com grande alegria tivemos a conquista de um terreno que foi doado pelos herdeiros da família Moraes. As missões aconteceram em três dias 05, 06 e 07 de novembro de 1981. No dia 07 foi feito uma transladação do local (salão), onde aconteciam as missões até o terreno, ali fomos agraciados com a imagem de N. S de Fátima que assim ficou como Padroeira de Vila Esperança.  
Esta imagem nos foi doada por um devoto de N. Srª o Sr. Alairico Jeremias. No dia 09/11/1981 feita a primeira reunião já com a diretoria Caep abençoada pelo Frei Carlos e aceita por toda a comunidade, onde os fundadores foram os Senhores e composta assim por: Presidente: João Antonio da Rosa, Vice Presidente: Protázio Marques da Silva1º Tesoureiro: Paulo Francisco Moraes, 2º Tesoureiro: Sebastião Osni Floriano, 1° Secretario: Apolinário Roberto Pereira, 2º Secretário: Adão Vieira,Conselho FiscalJoão Batista Gonçalves, Pedro Antonio Marques, Nivaldo Martins Vieira e Vicentina Odete Borges. 
Em 20/12/ 1981 tivemos as festividades comemorativas do lançamento da pedra fundamental da Capela de N. S de Fátima de Vila Esperança, desde então nossos agradecimentos a todos que se doaram na Construção , especialmente ao nosso querido Pe. Sidney Vitalli Pároco na época. 
Essa é a história da comunidade.



Comunidade do Morro do Mirim



Padroeira: NOSSA SENHORA DO CARMO
Festa da padroeira: 16 de julho
Fundação: 20/01/2001

Histórico

Em nossa comunidade eram realizadas, através da Escola Municipal Cônego César Rossi, missas em comemoração ao dia das Mães e dia dos Pais. Fato este que deixou de acontecer quando foram desativadas as atividades da Escola em 1998. No dia 20 de Janeiro de 2001 acontecia na Comunidade uma novena em honra a São Sebastião (Comunidade de Mirim), celebrada pelo então pároco Padre Paulo Rodrigues. O número expressivo de fiéis da comunidade presente nesta novena instigou ao Pároco realizar uma missa por mês na comunidade, na então desativada Escola Municipal.
     Em maio de 2001, foram consagradas em uma Missa Soleneaproximadamente 110 pessoas de nossa comunidade e visitantes, estimulando então nossa comunidade a escolher a padroeira do escapulário (Nossa Senhora do Carmo).
     Em 3 de junho de 2001, reuniam-se no prédio da Escola o pároco Padre Paulo e moradores para formação do CPC e da Comunidade Católica do Morro do Mirim. Nesta Assembléia a comunidade escolheu por votação sua padroeira, Nossa Senhora do Carmo, sendo a imagem doada pela Senhora Maria do Carmo (SOBRENOME). Com um número significante de votos, São Pedro também seria lembrado em nosso Altarcom sua imagem, que foi doada pelo casal Antônio Martins e Esposa. 
     Em 2002, foi escolhida por votação, em Assembléia, a primeira CAEP.
     Nossa festa é realizada no mês de Julho já que dia 16 comemora-se o dia de nossa padroeira.
     A pedra fundamental de nossa futura igreja foi lançada no dia 14 de dezembro de 2003 em uma missa solene, onde pessoas colaboraram financeiramente. A partir desta data começamos a construção de nossa igreja, que veio a ser inaugurada no dia 16 de julho de 2009, pelo Pároco Padre José Eduardo Bittencourt. Nossa igreja foi totalmente construída em forma de mutirão, gastando somente com material de construção.
     Desde nossa formação em 2001, logo após a missa do dízimo, realizamos o café partilhado, onde todos são convidados a colaborar e a degustar em comunidade um delicioso café, doado por todos.
     Realizamos em nossa comunidade, desde o dia 8 de fevereiro de 2003, uma famosa peixada, que acontece todos os anos na Quaresma, sendo que todos os peixes são doados pelos pescadores de nossa comunidade.
     Nossa Igreja-Templo está erguida! Hoje buscamos construir, todos os dias, a Igreja de Jesus Cristo presente em cada um de nós – nossa missão continua!


Comunidade de Itapirubá

Padroeira: NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES
Festa da padroeira:  2 de fevereiro
Fundação: 02/02/1961

Histórico

É a comunidade de fé mais ao sul de Imbituba, e como última vila imbitubense, faz divisa ao sul com Laguna, vizinho de Boa Vista e Roça Grande (Gruta). O nome ITAPIRUBÁ vem do tupi guarani e quer “Costão/pedra com muitos peixes” – (“ita – pedra” , “ piru – peixe” e “ uba/tuba – abundâcia).  A comunidade de fé foi instalada pelo Cônego Dr. Itamar Luiz da Costa na década de 60, com a construção de uma pequena capelinha em honra a Nossa Senhora dos Navegantes, a Rainha do Mar no alto da colina. Com o passar do tempo, a Igreja foi reconstruída na parte baixa, onde esta atualmente desde 1987. Há que se dizer que no século XIX, mesmo sem existir organizada a comunidade fé, cantadores do Divino liderados por Joca Martins de Ribanceira de Baixo, anualmente passavam por Itapirubá e organizavam NOVENAS CANTADAS em honra ao Divino e Nossa Senhora dos Navegantes.  Possui ainda igrejas evangélicas Assembléia de Deus e Adventistas. Os primeiros loteamentos começaram em 1957. Loteamentos dos Batistellas, do Brandalize, Concórdia, e ainda outros menores pela região, proporcionaram o desenvolvimento e parte da economia e desenvolvimento imobiliário da localidade mais recentemente.
A primeira atividade econômica dos primeiros habitantes foi a pesca, notadamente da tainha, que acontecia com o famoso “corso da tainha” em nossas águas, principalmente no inverno com a pesca de temporada.  A história também registra alguns pescadores de baleias francas associados com pescadores da Vila Nova no passado por volta do seculo XVIII. A Festa da Tainha, que ocorre anualmente entre Junho e julho, idealizada por Júlio Athanázio, marcada por apresentações folclóricas e pela culinária açoriana com a famosa “Tainha na Telha” recebe no inverno milhares de visitantes de vários pontos do País. O ensino público foi instalado pela primeira vez no tempo governo municipal de Moacir Orige com 34 alunos do nível primário. Em 1965 alcançou notoriedade o Motel Marisol do senhor Ivo Brandalise. Seu balneário já foi o preferido dos tubaronenses e gaúchos. A comunidade pesqueira pertence a Colônia Z-13, que na década de 70 chegou a possuir 659 associados pescadores do Município. O pré- Escolar funciona na Escola Municipal Isac Machado. O famoso Hotel Itapirubá dos Batistella na localidade já foi um importante ponto de acolhida para hospedagem dos turistas, encontros, congressos e eventos sociais. Comércio, turismo de Verão, aposentados, pequenos comerciantes, hotéis e pousadas. Destaca-se na entrada de Itapirubá, setor Sul - o Restaurante Pacífico com requintada gastronomia com frutos do mar.  
     A Capela de Nossa Senhora dos Navegantes foi construída pelo cônego Dr. Itamar Luiz da Costa, no pico do morro. Devido às dificuldades dos mais idosos, foi reconstruída na parte baixa.
     Pleiteando uma Igreja melhor para sua comunidade, a Senhora Vônia Léa C. Ferreira, e demais moradores, reiniciaram o trabalho de reconstrução da nova Igreja.
     Também com apoio de veranistas, a Igreja foi reconstruída pela terceira vez, em 1987.


Comunidade da Barra da Ibiraquera


Padroeiro: MENINO JESUS DE PRAGA
Festa do padroeiro: 1º final de semana de junho
Fundação: 

Histórico

 A primeira missa realizada na comunidade aconteceu a mais ou menos 17 anos atrás. Uma senhora boliviana chamada Regina construiu uma casa e queria inaugurá-la com uma missa. E assim aconteceu. Pe. Círio Vandressen presidiu a Santa Missa; depois, surgiu a vontade de se ter uma missa por mês na comunidade. Então foi falado com o prefeito para que pudéssemos usar a escola para a realização das missas. Então nos dias de missa a professora acabava a aula mais cedo pra que tudo pudesse ser arrumado. Dessa forma, ficamos mais ou menos 2 anos. Com a eleição do prefeito Osni Souza filho, aconteceu à nucleação das escolas e os alunos da nossa comunidade foram para o Arroio. A escola foi desativada. Então alguns moradores foram conversar com o prefeito para que a comunidade pudesse usar as dependências da escola para as missas. Por isso, houve a doação da antiga escola em regime de comodato para a comunidade.
   Em meados de 2003 recebemos como doação da Senhora Maria Pamato do Rio Grande do Sul uma imagem do Menino Jesus de Praga, até esse dia só tínhamos a imagem de Santa Paulina. A partir deste dia a comunidade aceitou-o de coração e agora como Padroeiro.
   No ano de 2005 já com o Pe. Eduardo, foi formado o CAEP da comunidade e fez-se a 1ª festa em honra ao Menino Jesus de Praga no período de 15 a 18 de dezembro. As novenas foram feitas nas casas e a missa festiva na escolinha.
   No ano de 2006 realizamos nossa 2ª festa de 14 a16 de dezembro; nessa festa foi contada a história do padroeiro pelo Sr. Almir Martins, então descobrimos que a festa é celebrada oficialmente na Igreja sempre no 1º final de semana de junho. Então, desde do ano de 2007 nossa festa acontece nesse período.
   No ano de 2008 nossa comunidade recebeu os Freis Capuchinhos para as Santas Missões; todos os encontros, celebrações e missas foram realizadas no restaurante Tartaruga. Após as missões a comunidade começou a ter celebrações semanais. As celebrações eram todos os domingos e tínhamos uma missa por mês. Atualmente temos duas missas por mês, e celebração da Palavra nos demais finais de semana.
“Somos uma comunidade pequena, mas perseverante na fé.”

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